Seja você iniciante, intermediário ou super pro na bike, uma coisa é certa: Minas é um prato cheio pra quem ama pedalar cercado de paisagens absurdamente lindas.
Com montanhas, cachoeiras e uma infinidade de trilhas maravilhosas, o estado é praticamente um playground natural pra quem vive o ciclismo com o coração.
Então, se liga nas 5 trilhas mais icônicas na região metropolitana de Belo Horizonte — daquelas que fazem qualquer um querer largar tudo e sair pedalando.
1. Perdidas – Nova Lima
Uma single track pra se aventurar de todas as formas.
Perdidas recebe esse nome não à toa: suas inúmeras bifurcações vão te deixar maluco (no bom sentido, claro).
Ir à Perdidas significa sentir — às vezes na pele, rsrs — todas as sensações que o mountain bike pode proporcionar: medo, adrenalina, aventura e prazer.
O conjunto de trilhas liga dois importantes polos de Nova Lima, passando por montanhas e vales com terrenos cheios de pedras, cascalhos e valas formadas por erosão — resultado da passagem constante de motos e ciclistas.
Aqui, técnica é tudo.
O trajeto exige preparo físico e habilidade, já que as subidas são intensas e o terreno muda o tempo todo. Atenção redobrada e pilotagem ativa são pré-requisitos pra pedalar nessa.
Mas uma coisa é certa: quem vai uma vez, sempre quer voltar!
Nível: intermediário e avançado;
Destaque: singletrack desafiador;
Bike indicada: Sense Invictus Evo
Na imagem, Sense Invictus Evo
2. Serra do Rola-Moça – BH / Nova Lima / Brumadinho
A deusa de Minas Gerais.
A Serra do Rola-Moça é o nosso coração verde, uma montanha que acolhe, protege e ensina. A serra é abrigo, é desafio, é respeito.
Com paisagens insanas e percursos lendários como Pitangueiras, Três Pedras e a descida do Korea, o Rola-Moça tem rotas pra todos os gostos e níveis — do MTB ao gravel, do enduro às elétricas.
A entrada principal fica no Barreiro, junto à Brigada do Corpo de Bombeiros, onde começa o Parque Estadual Serra do Rola-Moça — uma das maiores áreas de preservação urbana do Brasil, com quase 4 mil hectares.
O parque abriga uma fauna incrível (com direito a lobo-guará, jaguatirica e onça-parda) e uma flora única, marcada pelos campos ferruginosos do Quadrilátero Ferrífero. Pedalar aqui é conhecer tudo o que Minas tem pra dar.
Recentemente, o Rola-Moça foi palco da lendária WTR (World Trail Races), que reuniu atletas do mundo todo pra celebrar o que Minas tem de mais puro: trilha, suor e natureza viva.
Nível: de iniciante a avançado;
Destaque: trilhas icônicas, subidas duras e paisagens belíssimas;
Bike indicada: SENSE React Comp
Na imagem, Sense React Comp
3. Serra do Gandarela – Coração do Quadrilátero Ferrífero
A Serra do Gandarela é uma beleza à parte.
O Parque Nacional da Serra do Gandarela (PARNA) é um dos refúgios naturais mais ricos de Minas, com serras, rios e cachoeiras emoldurados por Mata Atlântica e cerrado.
Perfeita pra quem busca paisagens cinematográficas, trilhas longas e cachoeiras refrescantes no pós-pedal.
Além de ser uma área essencial pra conservação ambiental e abastecimento de água da região metropolitana de BH.
Existem vários movimentos que disseminam sobre a serra — e o Gandarele-se é um deles. Trazer visibilidade pra nossa serra é um movimento importante pra nós não só como ciclistas, mas principalmente como cidadãos do mundo.
Gandarelar é conhecer natureza bruta — totalmente off-road e 100% bicicleta.
Nível: de iniciante a avançado;
Destaque: cores impressionantes, ótima para treinos e melhor ainda para cachoeiras;
Bike indicada: Impact Carbon Sport

Na imagem, Sense Impact Carbon Sport e Pro - respectivamente
4. Topo do Mundo – Brumadinho
Essa é pra quem gosta de altitude e pôr do sol de cinema.
O Topo do Mundo, a 1.500 m de altitude na Serra da Moeda, é um dos destinos mais famosos de Minas — seja pra quem curte voo livre, seja pra quem quer um pedal épico com vista panorâmica.
Trilhas belíssimas, especialmente para os e-bikers, marcam o percurso.
E se você acompanhou a última edição do Let’s Ride, sabe que o Topo foi dominado por bicicletas Sense — mais de 100 elétricas reunidas num só lugar.
Aliás, fica o convite: fica ligado na próxima edição do Let’s Ride — quem sabe a próxima subida seja sua?
O Topo do Mundo é quase uma metáfora em forma de pedal.
A cada subida, a vista se abre — e parece que o horizonte também.
De lá de cima, Minas se revela em todas as suas belíssimas formas.
Patrimônio natural, destino turístico e ponto de encontro de quem busca altitude, liberdade e uma vista privilegiada.
Nível: de intermediário a avançado;
Destaque: cores do minério, ótima para treinos e melhor ainda para cachoeiras;
Bike indicada: Sense Exalt E-trail Evo

Na imagem, Sense Exalt E-trail Evo
5. Rota do Ferro – Sabará a Santa Bárbara
Pra fechar com estilo gravel vibes.
A Rota do Ferro percorre o antigo ramal da Estrada de Ferro Sabará–Santa Bárbara, construído em 1895.
O caminho é inteiramente plano e sombreado, com mais de 50 km de extensão — um verdadeiro paraíso pra quem quer curtir o pedal sem pressa.
Além disso, a rota faz parte da Estrada Real, que é a maior rota turística do país, um conjunto de caminhos históricos que ligavam o interior de Minas Gerais aos portos do Rio de Janeiro e São Paulo durante o período colonial, para escoamento de ouro e diamantes.
Pura poesia e história sobre duas rodas.
Um caminho que atravessa o tempo; túneis que guardam histórias, pontes de ferro carregadas memórias, com um rio que vai acompanhar seu percurso do início ao fim. Coisa linda de ver e sentir.
Sombreada e plana em todo trajero, é totalmente perfeita pra quem tá começando, ou pra quem quer um rolê leve, contemplativo e fotogênico.
Nível: iniciante;
Destaque: pedal plano, seguro e históricamente rico;
Bike indicada: Sense Versa Comp

Na imagem, Sense Versa Comp
Bônus - Pedalar em Minas é viver o mountain bike na essência.
De trilhas técnicas a estradões tranquilos, Minas é o tipo de lugar que entrega tudo — desafio, paisagem, comunidade e muita história.
E cabe a nós, ciclistas, valorizarmos e preservarmos nossas trilhas —
no coração de Minas Gerais, no ecossistema que nos protege.

Agora me conta aí nos comentários: qual dessas trilhas você já conhece (ou quer conhecer)?
E se lembrar de alguma outra trilha icônica que merecia entrar na lista, manda pra gente!
Quem sabe não vira o tema do próximo blog?
No melhor estilo de despedida mineira,
Tchauzin!
Polyana Ysleiker.
Designer gráfico — S2 Indústria de Bicicletas.

